Ó Minas Gerais
As Mineirinhas
Ó minas gerais
Ninguém segura seu passo
Seu coração é de ouro
Dentro de um peito de aço
Minas que é terra do ouro
Tem minério, tem diamante
O mineiro em silêncio
Segue o passo do gigante
Eu queria ser poeta
Pra falar tudo em poesia
O valor do chão mineiro
E a sua valentia
Ó minas gerais
Ninguém segura seu passo
Seu coração é de ouro
Dentro de um peito de aço
Para todos conterrâneos
Vai aqui meu endereço
To na Rua da Saudade
Morando bem no começo
Moro numa casa triste
Ó meu Deus como padeço
Do meu peito é só tristeza
Do meu povo eu não esqueço
Ó minas gerais
Ninguém segura seu passo
Seu coração é de ouro
Dentro de um peito de aço
Vivendo em outras terras
De minas eu não esqueço
Para a mineirada boa
O meu verso eu ofereço
Cantando eu peço um favor
Para o meu Brasil inteiro
Podem falar mal de mim
Mas não falem do mineiro
Ó minas gerais...
Ó minas gerais...
A Música das Mineirinhas, Ó Minas Gerais, faz remeter ao Arcadismo, à Minas dos minérios, da riqueza, da escravização disfarçada.
Logo na primeira estrofe ela lembra a Inconfidência Mineira, e a sua causa, o extrativismo do ouro e das pedras preciosas, como o diamante. Uma terra tão explorada a fim de que dela brotasse a riqueza, o que com forma bruta, feia, dura e fria, na canção ganha significado majestoso em homenagem à Terra da qual mais brotou.
A segunda estrofe lembra o Brasil Colônia, onde os que em Minas viviam eram obrigados a trabalhar na mineração de ouro e pedras preciosas, submetendo-se ao escravagismo do império português, tendo de vender sua extração a um preço baixo e, além disso, com cobrança de impostos muito alta.
A terceira estrofe faz menção aos poetas da época, que através de seu trabalho exaltavam o valor da vida no campo e de Minas. Sua arma era a palavra. Por ela, havia o elogio e a crítica, e abria-se uma nova escola literária, o arcadismo.
Na quinta estrofe é feita a relação da música, com a rua principal da época, acredito, pois em pesquisas, vários lugares de Minas Gerais possuem uma rua com esse nome, e, mais interessante, prédios públicos estão localizados nela, como por exemplo, o Tribunal de Justiça.
Na sexta estrofe é feito o lamento por aqueles que lutaram em vão na busca da liberdade ou a saudade do filho que não mora mais na terra natal.
Na oitava estrofe o povo mineiro é elogiado, e lembrado de que quem em Minas nasceu, não deve esquecê-la.
A música termina com uma estrofe que remete novamente à importância de Minas para o povo brasileiro, o marco inicial da mudança, o primeiro “grito” ao Império, o primeiro “basta”, a vontade do povo em poder “andar com as próprias pernas” e que não se acovardou.
Referências
http://www.tjmg.gov.br/servicos/gj/guia/primeira_instancia/consulta.do?linesByPage=10&codigoMunp=0026&codigoComposto=MG_0026&opcConsulta=1
http://www.apontador.com.br/guia_de_ruas/sp/sao_jose_do_rio_preto/351006667/av_da_saudade.html
http://www.deop.mg.gov.br/obras.asp?status=&ano=&dir=obras
A Música das Mineirinhas, Ó Minas Gerais, faz remeter ao Arcadismo, à Minas dos minérios, da riqueza, da escravização disfarçada.
Logo na primeira estrofe ela lembra a Inconfidência Mineira, e a sua causa, o extrativismo do ouro e das pedras preciosas, como o diamante. Uma terra tão explorada a fim de que dela brotasse a riqueza, o que com forma bruta, feia, dura e fria, na canção ganha significado majestoso em homenagem à Terra da qual mais brotou.
A segunda estrofe lembra o Brasil Colônia, onde os que em Minas viviam eram obrigados a trabalhar na mineração de ouro e pedras preciosas, submetendo-se ao escravagismo do império português, tendo de vender sua extração a um preço baixo e, além disso, com cobrança de impostos muito alta.
A terceira estrofe faz menção aos poetas da época, que através de seu trabalho exaltavam o valor da vida no campo e de Minas. Sua arma era a palavra. Por ela, havia o elogio e a crítica, e abria-se uma nova escola literária, o arcadismo.
Na quinta estrofe é feita a relação da música, com a rua principal da época, acredito, pois em pesquisas, vários lugares de Minas Gerais possuem uma rua com esse nome, e, mais interessante, prédios públicos estão localizados nela, como por exemplo, o Tribunal de Justiça.
Na sexta estrofe é feito o lamento por aqueles que lutaram em vão na busca da liberdade ou a saudade do filho que não mora mais na terra natal.
Na oitava estrofe o povo mineiro é elogiado, e lembrado de que quem em Minas nasceu, não deve esquecê-la.
A música termina com uma estrofe que remete novamente à importância de Minas para o povo brasileiro, o marco inicial da mudança, o primeiro “grito” ao Império, o primeiro “basta”, a vontade do povo em poder “andar com as próprias pernas” e que não se acovardou.
Referências
http://www.tjmg.gov.br/servicos/gj/guia/primeira_instancia/consulta.do?linesByPage=10&codigoMunp=0026&codigoComposto=MG_0026&opcConsulta=1
http://www.apontador.com.br/guia_de_ruas/sp/sao_jose_do_rio_preto/351006667/av_da_saudade.html
http://www.deop.mg.gov.br/obras.asp?status=&ano=&dir=obras
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